Tecnologia à favor da humanização da marca


É inegável a importância do fator tecnológico presente em nosso mundo. As empresas devem aceitar esse fato e usá-lo ao seu favor para humanizar a relação com o seu consumidor.

O uso da tecnologia é capaz de melhorar a relação pessoal entre o consumidor e o serviço, através do fator personalização. Cada vez mais empresas se atentam que as pessoas, e não o produto, são o centro do consumo. E que nós, pessoas, somos seres sociais e emocionais que tendemos a personificar e humanizar as coisas ao nosso redor (damos nomes ao carro, brigamos com a tv, conversamos com o cachorro...).

Esse fenômeno tecnológico é típico nos setores de telefonia e computadores, onde são criados fatores que aprofundam o engajamento do usuário com o dispositivo, tal como comandos de voz e sistemas de informação e entretenimento. Ao invés de pegar o celular e apertar um botão para executar uma tarefa, nós nos apegamos ao aparelho e fizemos com que ele se tornasse parte essencial da nossa vida diária.

Speaktoit, o assistente virtual para dispositivos Android, lançado em 2011 
vem agora com versão em Português

Ao longo dos anos, empresas como Apple, Samsung e Google tem intensificado seus investimentos em tecnologias que objetivam uma maior personalização do seu serviço, tais como reconhecimento de voz, reconhecimento facial e até corporal (veja um bom exemplo Touch Id do iPhone 5S).

Touch ID, o novo sistema de reconhecimento de digital do iPhone

Tecnologia para todos
Porém a tecnologia não está presente apenas em empresas consideradas “tecnológicas”, ela se expande atualmente a todos os setores de mercado. A tendência agora é humanizar as máquinas para aproximá-las mais dos seus usuários. Caixas e pontos eletrônicos de serviço começam a ser substituídos por formas humanas, os “assistentes virtuais”. Labirintos de botões e páginas agora podem ser transformados em uma conversa entre o consumidor e o assistente virtual. Resumindo, uma forma mais atraente de sinalização digital.

Conheça Paige, um holograma virtual colocado 
em um dos aeroportos de Washington (veja o vídeo)

As marcas buscam maneiras de adicionar um toque pessoal ao serviço e transformar seu ponto de contato em um estabelecimento não tradicional. Seja para fornecer informações em um aeroporto ou vender produtos em uma máquina de venda automática, uma nova geração de manequins virtuais chega para ajudar. Desde as aplicações básicas, a maioria envolvendo mensagens padrões entregues acionados por ativação ou sensores de proximidade, esses manequins se tornam cada vez mais realistas e interativos ao integrar ótica avançada e inteligência artificial.

O futuro vem aí
A Intel está investindo pesado em uma nova tecnologia chamada “computação perceptiva” para inserir em sua nova linha de chips e processadores. Ela pode determinar o sexo e a faixa etária do usuário – e até mesmo se a pessoa está sorrindo. Assim um manequim virtual pode ser programado para entregar mensagens relevantes com base na sua demografia particular. Poderia até se despedir, se sente que você está indo embora do ambiente.

Telas sensíveis ao toque e botões de pressão, amplamente utilizados hoje em dia, tendem a desaparecer à medida que o sistema de reconhecimento de gestos ganhar mais corpo. O consumidor vai simplesmente apontar para o que quer e a interface eletrônica vai ativar o mecanismo necessário.


A Computação Perceptiva da Intel


Resumindo
A tecnologia não substitui o serviço humano, mas humaniza o serviço feito por máquinas, visando oferecer uma experiência mais personalizada para cada consumidor.

Pense nisso, que legal seria ter um médico virtual para oferecer dicas de saúde para os pacientes e visitantes enquanto eles esperam para ser atendidos?

Postar um comentário