Com quase 30 anos de mercado a Kipling é consolidada hoje em dia como grife fashion. Seu público - meninas, adolescentes e jovens mulheres - carrega bolsas e mochilas da marca para todos os lados e é fiel defensor da marca. Durabilidade, qualidade e funcionalidade são valores fortes da marca, mas o fator responsável pelo elo emocional com o consumidor são os macaquinhos que vem com os produtos.
Foto tirada por fã Kipling.
A Kipling nasceu em 87, na Bélgica, com o objetivo de criar mochilas de nylon confortáveis e funcionais. A ideia sempre foi aliar a qualidade com design e diversão. Hoje em dia a marca atua em mais de 60 países e aqui no Brasil possui 32 lojas exclusivas. Todo esse crescimento é reflexo de um bom produto - pré requisito básico hoje em dia para qualquer marca poder competir bem no mercado - aliado com uma personalidade forte, mantida desde a criação até hoje. Um bom exemplo de uma marca efetiva para o mercado e para o consumidor.
Qualidade não gera mais diferencial hoje em dia, personalidade sim. A Kipling é um bom exemplo de uma marca que mantém seus valores imutáveis desde sua criação até os dias atuais. (imagem tirada do site da marca)
O nome da marca foi criado a partir de uma palavra que não significasse nada em nenhuma língua, uma palavra neutra. Kipling surgiu como homenagem ao escritor britânico Joseph Rudyard Kipling, autor do livro "The Jungle Book", um clássico para crianças, com o seu mundialmente famoso personagem: o pequeno Mogli. A inspiração do nome também foi inspiração para o mascote da marca, o macaquinho Kipling, por ser um animal de comportamento irreverente e alegre, qualidades que a empresa queria passar.
O macaquinho Kipling é o item de associação mais forte do consumidor com a marca. Ele está presente em todos os produtos e possui uma etiqueta com seu nome próprio. Inicialmente só havia um tipo de macaquinho Kipling, que era facilmente reconhecido pelo seu tamanho e cores fortes. Mas, conforme a empresa evoluiu nas suas coleções de produtos, o mascote também evoluiu. Devido ao grande sucesso o macaquinho virou item de coleção, e é mudado a cada novo lançamento da empresa.
De item complementar os macaquinhos Kipling se tornaram estrelas. A cada novo lançamento são criados novos membros. Ultimamente a marca tem se associado a grandes nomes da moda, arte e design, para desenvolver o mascote, que hoje em dia é item de coleção.
Cada macaquinho tem um nome próprio, desta forma a Kipling personifica seus produtos e estreita o laço emocional com o consumidor, que procura o seu nome em cada mascote. O mais legal é que esses nomes não são escolhidos ao acaso. Cada nome é o nome de um funcionário da marca. Ou seja, a marca foi muito inteligente, e uma das pioneiras em endobranding, ao homenagear os seus funcionários e aumentar o engajamento deles com a empresa em que trabalham. Não apenas o consumidor, mas o funcionário também é importante para uma marca de sucesso.
Assim a Kipling nos ensina uma fórmula:
Produtos/serviço de qualidade + Personalidade forte e duradoura = Marca efetiva para o mercado
Por isso sempre friso que a personalidade da marca deve ser estabelecida inicialmente, espalhada a todos que interagem com a empresa e, o mais importante, ser cumprida e ser verdadeira no cotidiano de todos. Fica a dica!
O post hoje foi escrito em homenagem à blogueira Tatiana Munhoz, amiga do EsttudioG e correspondente Kipling.
6 coments
Amei o post Gi! Sempre tive curiosidade pela história da Kiplig...afinal de contas nós amamos essas bolsinhas, né! kkkkkkkkk
ReplyParabéns pelo blog, está incrível! Vc escreve super bem, simplificando o tema e aproximando o leitor da marca.
Sucessso gata =**********
Como não amar uma marca tão fofa né? :)
ReplyObrigada pelas palavras amiga! Sinal que o blog realmente está fazendo o que se propõe, aproximando as pessoas das marcas de uma maneira fácil e simples. Um beijo!
Como publicitária, AMEI! Vou voltar aqui sempre para ver algumas curiosidades de marcas ;)
ReplyBeijos!
Um Metro e Meio de Livros
Olá Babimontec, que bom que você gostou do blog, seja sempre bem vinda! Se quiser acompanhar toda segunda e quinta sai post novo. E se quiser se inscrever na newsletter ou na comunidade do face você fica por dentro de tudo que rola aqui!
ReplyEu olhei o seu e é muito interessante, pois eu também adoro ler! Só não ando com taaaaaanto tempo de ler, mas bom que você vai dando as dicas de melhores livros, aí me ajuda! haha
Um beijo querida
Na verdade a história da marca Kipling é bem diferente dessa. Kipling era um homem preconceituoso e racista, dizia que quanto mais perto das características de um macaco, menos humano era, portanto declarava que os negros estavam perto dessas características e os julgavam como se não fizessem parte da sociedade. O nome da marca ficou em sua homenagem, e o macaquinho fofo e bonitinho que parece ser tão inocente, tem por trás uma história racista e preconceituosa.
ReplyOlá você! É muito difícil julgar as pessoas em uma época onde o racismo era uma implementação mais que natural na sociedade. Devemos lembrar que Monteiro Lobato também compartia ideias não muito corretas e nem por isso deixou um importante legado de contos infanto juvenis. Se nos deixamos levar pela sua suposição, devemos entender que o filme infantil Mogli, da Disney, também esconde uma história racista? É invalido o julgamento generalizado a esse ponto.
ReplyE não estaria você também sendo preconceituoso ao colocar esse seu nickname?
De qualquer maneira obrigada pela leitura e tempo dedicado para comentar aqui.
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