A Copa do Mundo movimenta verbas extraordinárias - e duvidosas - que vão desde a infraestrutura até as campanhas publicitárias. "O Brasil espera receber 500 mil turistas estrangeiros e movimentar dezenas de milhões de brasileiros pelas cidades-sede, ao todo os investimentos previstos para Copa do Mundo de 2014 ultrapassam R$ 30 bilhões." (Fonte: Ministério do Turismo).
Nesse cenário as marcas brasileiras tem uma oportunidade única de competir em uma mesma arena que grandes marcas internacionais. O Brasil deve exportar uma imagem global de país moderno, desenvolvido, criativo. Essa imagem depende muito de uma boa atuação de nossas marcas nacionais, pois a identidade institucional criada para a Copa do Mundo 2014 já provou ser um imenso fracasso. Um logo mal estruturado, uma tipografia infantil e falha, um mascote que virou piada, tudo isso parece uma junção aleatória de elementos sem qualquer planejamento prévio.
Identidade visual da Copa 2014, uma junção aleatória de elementos sem qualquer planejamento
Apesar da péssima imagem do marketing e branding brasileiro boas marcas nacionais podem mudar esse paradigma. Sabe como? Confira abaixo algumas dicas.
1. Orgulho de ser brasileiro
A essência brasileira e o fervor do Mundial agora ditam as regras para o marketing global: energia, paixão e alegria são mais importantes que liderança, qualidade e confiabilidade. As marcas nacionais devem estimular o patriotismo do torcedor, criar campanhas motivacionais e tirar proveito do amplo conhecimento que tem de mercado e dos desejos dos consumidores. Ou seja, brasileiro falando para brasileiro gera uma vantagem inerente de mercado.
2. De olho nos Parceiros Fifa
Vale a pena prestar atenção e se inspirar nas ações de 6 grandes marcas mundiais - Adidas, Coca-Cola, Hyndai/Kia, Emirates, Sony e Visa – que pagaram em torno de R$ 230 milhões para a Fifa por um pacote de parceria válido por 4 anos. Essas são as Parceiras da Fifa e vão trazer muita criatividade e branding de qualidade pois estarão presentes em todos os detalhes da Copa. Estipula-se que as Parceiras da Fifa terão acesso à mais de 50% da população mundial. Serão, pelo menos, 4 bilhões de pessoas vendo o evento pela televisão, sem contar todos os outros canais digitais.
3. Entre na festa!
As marcas devem envolver, melhorar a experiência do consumidor e se inserir na festa com uma ativação local e espontânea. As mídias sociais (facebook, instagram, twitter, snapchat, youtube...) são os locais ideais para os brasileiros e estrangeiros poderem compartilhar suas próprias experiências e interagirem uns com os outros.
A grande jogada está em transladar o branding para as mídias sociais e plataformas mobile, para que as marcas estejam mais próximas e presentes a todo o tempo com seu público. Ou seja, se trata de sair dos escritórios e ir para as ruas, gritar, torcer, festejar e facilitar a vida do público aqui presente.
4. Agregue valor
Por fim as marcas devem encontrar um caminho para se inserir no meio da experiência entre o torcedor e o esporte sem serem invasivas. Elas devem conectar esses elos e agregar valor, assim elas podem continuar sua associação a largo prazo, conquistando consumidores não apenas no fervor do Mundial, mas além disso, até que venha a Copa do Mundo de 2018.
Esperamos que a criatividade e a estratégia nacional consigam surpreender o mercado, afinal nós somos brasileiros! O espetáculo de 2014 já está garantido para o público e os consumidores, resta saber se ele vai ter um gostinho de vitória do Brasil.
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Ótimo artigo, olhando para a frente.
ReplyObrigada Beatrice! Esse artigo tem conteúdo extra exclusivo para quem se cadastra na newsletter :) um abraço e continue aqui com a gente
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